quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Amor, o grande sentido da vida

Depois de ter sumido um pouquinho, eu voltei!
Bom, ando passando por um momento bad da minha vida, várias coisas erradas, várias tristezas pessoais e com pessoas, decepções, descobertas, esse tipo de coisa... Aqueles sentimentos que causam certa agitação nas idéias, que fazem com que tenhamos a impressão de que estamos desnorteados e que se não tomarmos cuidado nos fazem chorar por dias e dias. Pois é, há alguns meses atrás eu estaria nesse momento comendo uma enorme barra de chocolate branco e chorando no colo da minha mãe! Mas, espera aí! Eu chorei e inclusive foi no colo da minha mãe, só faltou o chocolate! Tudo bem, a diferença não esta nessas calorias que eu deixei de ganhar por pura escassez econômica, mas sim na minha cabeça, nas minhas idéias após os litros de lágrimas derramadas... Vamos lá, primeiramente, já sabem qual o motivo de tal choro, né? Mais um homem, ou melhor, menos um! Mais um que acabou? Antes pensaria assim, agora vejo como um cara muito legal que durante o tempo que esteve comigo me fez muito feliz. Normalmente eu me descabelaria durante alguns dias ou semanas, mas depois daquele dia não chorei mais. Eu ligaria pra ele um milhão de vezes, se não me engano liguei apenas uma e mandei algumas mensagens. Gosto dele? Muito! Mas perdi a batalha... Sim, perdi uma batalha, porque na guerra do amor ainda batalharei muuuuuuito! Do meu ultimo relacionamento, antes desse, o que levei comigo foi certo trauma, um medo de me envolver novamente. Mas desse trago comigo a certeza de que posso ter alguém muito especial ao meu lado, e de que não sou apenas um conjunto de buracos e órgãos sexuais, ou que tenham fins sexuais, ou seja, não sou só um objeto, sou uma mulher completa sim, completíssima! Esse texto está fugindo um pouquinho do meu padrão de escrita, normalmente escrevo textos românticos, não diretos ou relativos como esse, mas foi essa a inspiração que me tomou agora! Mas disso deixo as seguintes palavras...

Ame, mas ame intensamente sempre!
Ame por um dia, faça vinte e quatro horas inesquecíveis;
Ame por uma noite, faça cada suspiro valer à pena;
Ame por uma semana, e descubra como sete dias podem ser intensos;
Ame durante uma quinzena, beije como se o mundo fosse acabar, todas às vezes;
Se amar durante um mês, garanto que os próximos serão lindos, mesmo que o amor se finde;
Ame três meses e faça com que sua alma fique mais leve;
Ame durante toda sua vida, todos os segundos de cada dia, garanto-lhe que mesmo as lágrimas que derramares durante o caminho será motivo de novos e reluzentes sorrisos!

Quem não ama a vida e quem vive ao seu redor, não sabe o real sentido da felicidade. Se você ainda não o descobriu, descubra! Cada sensação e emoção valem muito à pena!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Minha maior paixão, minha grande certeza

Estava aqui pensando há quanto tempo não falo de uma das minhas maiores paixões...
No ano de 2000 o professor Eduardo, de educação física, durante uma das reuniões de pais e mestres parou eu e minha mãe, segurou no braço dela, apontou pra mim e disse “quero essa menina pra mim!”. Achamos aquilo estranho a princípio, mas depois fui descobrir que além de professor de educação física ele era técnico da seleção de basquete do colégio!
Naquela época eu fazia o tal do CID, cujo significado não me lembro, mas ele consistia numa espécie de escolinha de esportes, você optava por fazer as segundas e quartas feiras handball e futebol ou então basquete e vôlei. Eu, logicamente pelo meu pequeno tamanho, fui para o de basquete e vôlei! Desengonçada era apelido, meu Deus eu era pior que uma pata pra correr! E pra arremessar então, nem se fale... Vergonhoso! Pra ajudar naquela época eu não era uma criança muito popular, digamos, eu era meio que sem amigos mesmo, me sentia uma estranha naquela merda de CID, então eu já estava decidindo parar, até que aconteceu aquilo que eu disse no começo do texto, mudando o rumo da minha vida. Comecei a treinar com a seleção do colégio, as meninas a meu ver jogavam super bem e eu nunca faria o que elas faziam e o que mais e fascinava era quando elas passavam a bola entre as pernas e os arremessos de três, ficava maravilhada! Enquanto eu as admirava o Edu tinha que se preocupar se eu não iria cair batendo aquela bola estranha, se eu não quebraria a tabela ou então se não derrubaria alguém com meu sutil tamanho! Uma delas me chamava mais atenção do que todas as outras, a Mariana. Nossa nunca vou me esquecer como eu falava dela para minha mãe, “um dia quero jogar como essa menina mãe!”, se você ler esse texto saiba que foi uma das minhas grandes referências! Bom, voltando ao começo dos treinos, aquele técnico era (continua sendo!) incrível, ele não desistiu de mim quando tudo levava a uma desistência imediata! Ele me ensinou a bater bola, fez horas e mais horas de molde de arremesso comigo, pegou no meu pé por causa da defesa e me fez entender a importância desta, me ensinou o tão almejado lance livre e que não poderia errá-lo em jogos... Graças ao Edu eu passei da grandalhona desengonçada que tinha as meninas mais velhas como exemplo para a Pivô do Dante, cestinha de maioria dos jogos e referência para as menores que entravam na seleção do colégio! Meu primeiro técnico, meu querido técnico! Com o destaque que eu vinha tendo nos jogos pelo colégio alguns times federados começaram a me chamar pra jogar... O primeiro que fui visitar foi o clube da Janeth, mas era muito longe e eu ainda não tinha a tal vontade de jogar basquete ‘profissional’, isso foi em 2004, em 2005 fui jogar no ECP - Esporte Clube Pinheiros, lá não cheguei a federar, mas treinava e jogava com o time federado uma categoria a cima. De lá só me lembro da técnica, a Márcia. Uma mãezona, um amor de pessoa e super dedicada. Das meninas não me lembro o nome de ninguém, afinal não fui bem recebida lá, exatamente por isso em 2006 fui para o Finasa. Vocês acreditam que a Fernandinha, grande técnica inclusive, que me via jogando pelo colégio me colocava em todas as listas para convocação como ‘a pivô do Dante’? Pois é, naquele ano entrei para o Infantil do Finasa, onde aprendi outra grande parte do que sei. Minha técnica era a Rosana, hoje em dia mais conhecida como Rose, depois que eu a apelidei assim! No começo não gostava dela, chegava reclamando ou chorando todo dia em casa porque ela era muito brava, muito grossa e na minha cabeça não gostava de mim! Jamais imaginei que ela se tornaria essa grande peça em minha vida, de tamanha importância e consideração! Hoje em dia a tenho como minha mãe do basquete, assim como o Edu tem o lugar de meu pai nesse esporte que hoje é minha razão de viver. Daquele time sim eu trago lembranças, e quantas lembranças! Primeiramente foi o único time em que conquistei uma medalha pela federação, segundo lugar no Estadual, mesmo eu não tenho participado de praticamente nada o ano inteiro contribui da minha maneira fora de quadra! Quem estava lá comigo? Aquelas meninas sim, me lembro de todas: Ana, Carina, Camila, Natalia, Daiane, Fernanda, Talita, Ludmila, Mônica, Leidy, Stephanie e eu! Como sempre disse o time dos sonhos, aquele foi e sempre será meu “dream team”... Bom, em 2007 o sonho chegou ao fim após o corte mais dramático de todos, cada uma pro seu lado, mas pra sempre ficarão aquelas lembranças, lindas lembranças! Voltando ao início de 2007, surgiu o dilema da escolha de onde jogar, enfim fui para o São Bernardo. Sinceramente? Não vou dizer que foi o pior, pois seria exagero, mas não passou nem perto de ser um dos melhores anos da minha vida! Sinto necessidade de compartilhar minha indignação com aquele ser imbecil que colocaram para exercer o papel de treinadora. Desculpem-me o vocabulário mas PUTA QUE PARIU o mulherzinha ruim! Até eu, que não sou formada em educação física, seria uma técnica melhor do que ela! A única coisa que aquela incompetente sabia fazer era passar treino de arremesso e coletivo, imbecil, é isso que ela é imbecil! Passado meu momento de fúria e revolta prefiro não dedicar mais muitas linhas do meu texto aquele time, e das meninas me lembro de algumas sim, mas também não vejo necessidade em citar seus nomes aqui, o que me sustentou durante aquele ano foi a companhia da Daiane, que infelizmente deixou o time no meio do ano, e da Fernanda. Se não fosse por elas, provavelmente teria surtado! O ano passou; praticamente se arrastou e entramos em 2008, esse sim foi mais um ano bom pra mim no basquete! Fui jogar no COTP – Centro Olímpico. Lá conheci meninas maravilhosas também, me acolheram muitíssimo bem e logo fiz amizades. A comissão técnica de alta qualidade, mesmo parecendo que a Vânia (minha técnica na época) não gostava muito de mim, vocês devem notar que eu tenho certo problema com as minhas técnicas, ela me ensinou muitas coisas, pegou bastante no meu pé, me fazendo evoluir em diversos aspectos e depositou confiança em mim quando necessário. Quem jogou comigo lá? Bom, como havia um tal de ‘completar’ o time com meninas da categoria mais nova, não farei distinção entre elas, ai vai: Tamara, Thalita, Marjorie, Thais, Jéssica, Carol, Amanda, Nicolle, Fabiana, Martha, Anna, Gabi, Rafaela, Veruska, Larissa, Raquel e eu! Com certeza desse time e desse ano tenho inúmeras boas recordações! Junto com o termino de 2008 veio pra mim o termino do ensino médio, sim acabou o colégio! “E agora o que fazer?” essa pergunta ficou martelando permanentemente na minha cabeça. A princípio eu abriria mão dos estudos pra continuar jogando e me dedicando a isso, mas lembrei-me das sabias palavras que um dia a Rose me disse “o basquete nunca tem que andar a frente dos estudos, e sim ao lado.”, influenciada por essas palavras eu decidi prestar vestibular, Publicidade e propaganda Mackenzie. Mais uma vez a Rose presente na minha vida, ela conhecia a técnica do time de comunicação, time que eu defenderia cursando publicidade. Fui indicada à técnica e lá fui eu, em 2009 entrando pro time de Comunicação e Artes Mackenzie, mais conhecido como Tubarão. Sabe o que foi pra mim a entrada nesse time? O encontro com a felicidade, sem dúvida alguma! Todas as vitórias e medalhas contribuíram demais pra isso, mas o melhor de tudo, que nada nem ninguém paga é o reconhecimento de todo seu esforço, é ver que suas companheiras de time e seu técnico realmente valorizam sua presença em quadra e fazem questão dela! Não sei se me entenderão, mas ver o meu time se adaptar para jogar com um pivô, ou seja, arrumar o jogo pra fazer jogadas comigo, foi o melhor presente que eu poderia receber depois de anos me dedicando a aprender sempre mais e mais! Agora vou contar um pouquinho sobre as medalhas... Nesse primeiro ano defendendo o TUBA eu fui campeã o JUCA – Jogos Universitários de Comunicação e Artes, vice-campeã da chave prata da Copa Paulista, campeã do Intermack e da Olimack, o que isso significa? Temos o melhor time de basquete feminino do Mackenzie! Junto com tudo isso veio a convocação para a LIGA Mackenzie, que seria uma espécie de ‘seleção da faculdade’. Com a liga disputei apenas um campeonato, mas foi ANIMAL! Fomos para o Rio Grande do Sul disputar a Copa UNISINOS, um campeonato que abrange o Mercosul. Voltamos de lá com a medalha de bronze e com muitas histórias!

Quando entro em uma quadra de basquete esqueço todo e qualquer problema que se passe em minha vida, aquelas quatro linhas me protegem de todo e qualquer mal. As cinco meninas que compõe um time, aqueles cinco corações batem juntos no mesmo ritmo, com o mesmo objetivo! Cada passe, cada arremesso, cada defesa vai construindo uma história, história que é única, cada jogo tem a sua. A bola gira e sobe lentamente em direção a cesta, com ela leva meu coração, meus sentimentos. Não há lugar algum no mundo que sou mais eu, que sou mais feliz e me sinto mais completa do que numa quadra de basquete. “Há quem chame de basquete, eu chamo de estilo de vida!”.

Bom, contei aqui toda minha experiência com o basquete, esse esporte maravilhoso que me proporcionou momentos incríveis e inesquecíveis; que me levou a conhecer pessoas que levarei comigo por toda minha vida; que me mostrou a diferença que o esporte pode fazer na vida de alguém. Além das muitas medalhas que eu já ganhei, ganhei jóias que foram as amizades que ficaram e as que ainda estão por vir. Meus técnicos me ensinaram muito na arte de jogar, mas me ensinaram ainda mais na arte de viver!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ah, aquele beijo!

Já dissertei sobre amor, paixão, amizades... Arrisquei até uma breve descrição do abraço, venho por meio deste falar sobre os mistérios do beijo!
Tudo começa com o tão mágico primeiro beijo, aquele encontro tímido dos lábios de duas crianças prestes a descobrir uma das maravilhas do relacionamento entre um menino e uma menina, um homem e uma mulher. Fecham-se os olhos, unem-se os lábios levando a uma rápida alteração do ritmo cardíaco!
- Bate, bate coração...
Acabou! A fase seguinte é o encontro dos olhos, às vezes tímidos e sempre com um lindo brilho presente. Mãos dadas, corpos unidos por um sentimento que não se explica apenas se sente!
- Bate, bate coração...
Passado um tempo, corpos distantes, aquela sensação de ter os lábios do outro junto aos seus permanece. Fecha os olhos, imagina, sente tudo novamente! Suspira, ah que profundo suspiro...
- Bate, bate coração...
Um beijo só não diz mais que olhares e abraços, mas isso não significa que diga pouco, bem pelo contrário... Esse ato não é apenas uma gigantesca troca de bactérias, é uma gigantesca troca de sentimentos, sensações, vontades e até medos! Através de um beijo, sentimos ansiedade, felicidade, medo, vontades... Ah, quantas vontades!
- Bate, bate coração...
Muitos beijos, com muitas pessoas ou com uma só. Diferentes, todos completamente diferentes! Cada um com sua peculiaridade, que varia entre vontade, intensidade, duração e até velocidade... Ou irás me dizer que nunca reclamou que ele ou ela beijava rápido demais? Antes que eu me esqueça, o excesso de saliva (sim, a baba), estraga qualquer beijo! Mas voltando a velocidade, quem não se lembra daquele ou daquela que beijou exatamente no ritmo perfeito?
- Bate, bate coração...
Sobre a peculiaridade de cada beijo, é possível entendê-la melhor quando beijamos sempre a mesma pessoa, em lugares e situações com vontades e objetivos diferentes! Um beijo na chegada é completamente diferente de um beijo na partida, um anuncia o fim da saudade e o outro é o ponto de partida da mesma... Quando dizemos ou pensamos “te amo” beijamos de um jeito, já quando o pensamento é “te quero” esse muda COMPLETAMENTE!
- Bate, bate coração...
Poderia passar horas e horas filosofando sobre os inúmeros mistérios do beijo, mas certas coisas não podem ser escritas ou descritas, essas ultrapassam o limite de qualquer representação... Podem, ou melhor, devem apenas ser sentidos em nossos lábios e corações! Falando nele, o tal coração... Tal órgão que parece ser mais pensante que o próprio cérebro, causador de intensas sensações e confusões! Haja coração...
- Bate, bate coração...
E não para de bater cada vez mais rápido aqui dentro, cada vez que me lembro do beijo... Não do beijo comum, nem do primeiro beijo, mas sim DAQUELE beijo. Ah, que maravilhoso beijo! Você deve entender o que estou a dizer, cada um tem guardado dentro do coração, nem que seja do cantinho mais remoto, aquele beijo que arranca suspiros a qualquer momento.
- Bate, bate coração...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um tanto quanto doce

Eu sempre tive uma opinião muito forte em relação aos sonhos, sempre pensei que devíamos buscá-los incessantemente. Por quê? Simples, realizando nossos sonhos seriamos mais felizes.
Felicidade, felicidade... Onde estarás? Essa é outra que sempre estamos correndo atrás. Correr atrás? Não! Com aquela superstição, idéia, crença, chame como for, de que a palavra tem uma força descomunal em nossas vidas, não podemos correr atrás de nada, pois ficaremos apenas atrás de tal coisa, então digamos que estamos sempre a procura da felicidade.

Aqui comparo a felicidade ao açúcar numa receita de bolo. O que seria de um bolo de chocolate sem açúcar? Um ‘prensado’ de chocolate, talvez! Um bolo de chocolate sem açúcar tem chances de ficar comestível, mas ninguém terá prazer em comê-lo como seria se estivesse devidamente adoçado. Portanto, a vida sem felicidade pode sim ser vivida, mas não haverá o prazer em viver, apenas uma sutil obrigação.

E os sonhos, onde entrariam nessa receita? Sem dúvida alguma seria a cobertura. Essa tem como função decorar o bolo, deixá-lo mais bonito, colorido as vezes, e com certeza deixá-lo mais gostoso. 
Os sonhos são um diferencial em nossas vidas, aquele algo a mais, aquilo que reforça a tal vontade de viver que muitos dizem que não tem. Um bolo sem cobertura pode sim ser apreciado, mas apenas aqueles com coberturas são capazes de arrancar suspiros!

Não é apenas um amor de verão

Estou aqui, rumo ao término das minhas férias e como faria a uns bons anos atrás no primário, começo esse texto com o propósito de retratar “minhas férias de verão”.
- Ah essas férias foram realmente incríveis, querida professora!
Sabe, papai do céu me deu diversas lições durante esses últimos 30 dias, guiou-me por caminhos que por hora pareceram ser os mais errados possíveis, mas que no final me proporcionaram grandes e importantes acertos. Das grandes amizades que fiz? Não me canso de falar! Um deles, o tal de pequenino que às vezes fala “chiando” veio pra me mostrar que tem uma cópia minha no mundo, mas que ela tem uma pecinha, ou melhor, uma ENORME peça que nos diferencia, mas também não encontrei muitas outras diferenças... Consigo ver nos olhos deles as coisas que tá pensando, a maioria não presta, mas quem disse que as que eu penso prestam? Vejo nele a mesma criança que vejo em mim, aquela que faz questão de animar a todos que estão a sua volta, mas o que eu mais vejo nele é o adulto que não deixa a sua criança interior morrer! E uma palavra resume nossa relação, INTENSIDADE! Sempre somos intensos, independente do que se trate. A outra? Uma princesa! Uma princesinha que tem medo de sair do seu castelo de areia, mas que eu tenho certeza que se eu estiver do lado dela, ela sai! É aquela que vem sempre com um lindo sorriso no rosto, às vezes embebido em lágrimas, me abraçar ou então pedir colo. Mas não é só um abraço, não é só um colo, é um encontro de duas almas cuja sincronia é tão grande que nós mesmas não explicamos. É aquela que eu sou amiga, sou mãe, sou irmã, sou tudo... Mas, principalmente, é TUDO pra mim! O que resume nossa relação? VERDADE! É isso que nos guia, a verdade dos nossos sentimentos, a descoberta de uma amizade talvez inesperada, mas que já estava traçada! Pensa que acabou? Errado, tem uma terceira peça nesse quebra cabeças que será a última aqui, mas isso não diminui sua importância. Quem é ele? Digamos que é um tanto quanto encabulado, dono de um reluzente sorriso e de um coração lindo! Ele veio quebrar certos paradigmas que eu tinha em mente, veio pra me fazer sentir algo diferente de tudo, ele veio exatamente por ser diferente! Agora se tornou dono das minhas divagações e inquilino dos meus sonhos, diga-se de passagem, tem sido os melhores sonhos de um tempo pra cá! Afinal, quem é ele? Também não sei dizer com exatidão, o que posso dizer é que esta sendo uma maravilhosa descoberta! Ah sim, faltou àquela parte do que resume nossa relação... RECIPROCIDADE! Dessa vez a via tem sim mão dupla. Agora, se esses três ‘ingredientes’ forem colocados num liquidificador, depois de misturados sabe qual será o resultado? AMOR! Com eles pude enxergar coisas que antes eu apenas via, aprendi a dar o real valor pra pequenas coisas, aqui se encaixa aquela famosa frase “nos menores frascos estão os piores venenos e os melhores perfumes”.
Eu descobri que certos sofrimentos valem à pena, pois a recompensa é muito maior e muito mais intensa do que eles! Se for pra sofrer, sofra! Mas que seja sempre por algo VERDADEIRO!
- Agora querida professora, minhas férias de verão estão chegando ao fim, mas tenho certeza de que esse tal amor que cresceu nela não é apenas mais um amor de verão!